quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Flores Negras


Eu estou a tantos anos nas trevas
Parece que o caminho não tem fim
Lagrimas de sangue a derramar-se
Lagrimas de sangue gelado e vermelho

Minha alma e sempre assim
Sombria e obscura
E os meus poemas também são sempre assim
Poemas sempre obscuros

Do meu poema a cair uma lagrima
Uma lagrima depressiva e gelada
E do meu coração também a cair uma lagrima
Uma lagrima do meu coração obscuro e sem vida

Flores negras no jardim das trevas
Corações a chorar
A chorar sem parar
Pessoas a chorar por dentro e as vezes por fora

Eu nunca pensei que o meu coração
Iria congelar tão rápido assim
O meu coração ainda chora
Chora nas trevas

+Valquiria+

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